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Segurança

Jogo entre Grêmio e Santos tem três audiências no JECrim

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O Juizado Especial Criminal (JECrim) que atuou no Olímpico nesta quarta-feira (12) a noite registrou três ocorrências no jogo entre Grêmio e Santos. O público chegou a 38.475 pessoas. O Juiz de Direito Ruy Simões Filho presidiu as sessões que contou com o trabalho também de representante do Ministério Público, Defensoria Pública e de servidores da Justiça.

Os casos envolveram posse de entorpecentes: dois por maconha e um por cocaína. Os torcedores aceitaram as transações penais, sendo duas no valor de R$ 150,00 e uma de R$ 100,00. As multas serão destinadas ao Lar Santo Antônio dos Excepcionais.

Próxima atuação

O Juizado Especial Criminal (JECrim) atuará hoje (13/5) na partida entre Internacional e Estudiantes-ARG, no Estádio Beira-Rio, válida pela Taça Libertadores da América.

Número de casos

As audiências nos postos do Juizado nos estádios na capital gaúcha já somam 386 atendimentos desde abril de 2008, sendo registrados 201 casos no Beira-Rio e 185 no Olímpico.

Competência

São da alçada do Juizado Especial Criminal nos estádios de futebol todas as contravenções penais e os crimes com pena máxima de dois anos, cumulada ou não com multa, os chamados delitos de menor potencial ofensivo – como posse de drogas, arruaças, atos de vandalismo e violência e delitos de trânsito ocorridos antes, durante e após a disputa.

Situações que configurem crime com pena superior a dois anos, como, por exemplo, lesões corporais graves, são processadas pela Justiça Comum.

Fonte: TJ-RS

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Segurança

Juizados Especiais instalados em aeroportos recebem 3,5 mil queixas em 3 meses

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Do jornal O Estado de S. Paulo

26/10/2010 – Os Juizados Especiais instalados em 23 de julho em cinco aeroportos – Galeão e Santos Dumont, no Rio; Cumbica e Congonhas, em São Paulo; e Juscelino Kubitschek, em Brasília – receberam até agora 7 mil passageiros com problemas relativos às empresas aéreas. Desses, 3.484 protocolaram reclamações – o restante apenas registrou o pedido de informação, mas não prestou queixa.

Só em São Paulo foram mais de 1.300 reclamações – 27{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} foram solucionadas imediatamente por acordo entre o passageiro e a empresa. No Aeroporto de Brasília, a média foi a mesma: das 1.815 queixas, 500 foram resolvidas. O Rio teve 21,8{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} de acordos para 1.308 reclamações.

“Considero um índice razoável. As pessoas estão sendo bem atendidas nos Juizados e conseguindo o essencial, que é evitar o processo judicial e resolver tudo amigavelmente”, afirma o presidente da Comissão dos Direitos do Consumidor da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), José Eduardo Tavolieri.

Quando foram instalados temporariamente pela primeira vez, entre outubro de 2007 e março de 2008, os Juizados Especiais em São Paulo registraram 3.828 queixas. No total, houve mais de 800 casos resolvidos.

Fonte: OAB – RJ

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Segurança

Governo quer padronizar atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica

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Brasília – Quatro anos após a sanção da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), o Ministério da Justiça e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) lançaram hoje (13) em Brasília uma nova edição das normas técnicas para a padronização de procedimentos nas delegacias especializadas de atendimento à mulher.

A norma técnica revisada tenta incorporar os procedimentos de atendimento, encaminhamento e investigação estalecidos na lei. Entre as mudanças, o governo federal espera que as delegacias especializadas passem a atuar todos os dias da semana, em esquema permanente de plantão (24 horas diárias).

“A violência não escolhe dia da semana nem horário para acontecer”, explicou a ministra Nilcéa Freire (SPM) que afirmou ser “comum” ver filas às segundas-feiras pela manhã nas porta das delegacias especializadas com mulheres agredidas em casa durante os finais de semana.

Além da ampliação dos horários de atendimento, Nilcéa Freire espera que a adoção das normas técnicas padronize o registro de ocorrência e a coleta de informações sobre os casos de agressão. “Conhecer o problema é o primeiro passo para combatê-lo”, disse ela, explicando que a padronização permitirá a elaboração de estatísticas sobre agressões e crimes e, assim, a elaboração de ações e políticas públicas.

“Nós temos muita dificuldade em termos de estatísticas sobre a violência contra a mulher, com nível de comparabilidade para que possamos ter no cenário nacional um acompanhamento dos crimes contra a mulher da maneira como deve ser”, disse.

A ministra também apontou que as normas técnicas dão diretrizes para orientar e encaminhar as mulheres para o atendimento e proteção. “As novas normas incorporam o conceito de rede”, explicou.

Há no Brasil 466 delegacias especializadas de atendimento às mulheres. A primeira surgiu em São Paulo há 25 anos. Orientações e denúncias quanto à agressões físicas e qualquer forma de violência contra as mulheres podem ser feitas junto à Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180).

Fonte: Ministério da Justiça e Secretaria de Políticas para as Mulheres

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