Dinheiro
Servidores do Judiciário poderão ter aumento de 80{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573}
Brasília – Servidores do Judiciário Federal poderão ter reajuste de 80{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} nos salários. A proposta, que está sendo acertada entre sindicalistas e presidentes de tribunais superiores, já tem até minuta de projeto de lei para ser apresentada ao Congresso Nacional.
O projeto inclui aumento de 15{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} nos salários, mais reajuste da Gratificação Judiciária (GAJ), o que vai render 80,17{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} de aumento para servidores de tribunais superiores e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Com o reajuste, o menor salário vai passar de R$ 1.998,19 para R$ 3.582,06. No caso de analistas, o salário atual de R$ 10.436,12 vai passar a ser de R$ 18.802,40. A medida deve beneficiar cerca de 100 mil servidores.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário (Sindjus), a proposta foi discutida em reunião ontem (7) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e será levada à sessão administrativa da Corte na próxima quinta-feira (15). Se aprovada, deve ser enviada ao Congresso ainda este mês.
Dinheiro
Restituição de IR é impenhorável quando derivada de ganhos salariais
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que não é penhorável a restituição do Imposto de Renda (IR), desde que a parcela seja proveniente de remuneração mensal, de caráter alimentar. O condomínio ItaúPower Shopping, localizado em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, recorreu ao STJ porque tentava receber uma dívida que iria ser paga por meio da penhora da restituição do IR do devedor.
O caso envolve um homem que foi executado pelo shopping. Foi determinada a penhora de R$ 1.393,57 de sua conta corrente referente à restituição de imposto de renda. O homem sustentou que o valor depositado fazia parte de seus rendimentos salariais e, por isso, não poderia ser penhorado. Ele pedia a desconstituição da penhora. Na primeira instância, o pedido foi negado, mas o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) considerou procedente o pedido por entender que a quantia penhorada refere-se à restituição de IR proveniente de uma única fonte pagadora (empresa empregadora do devedor). Assim, o TJMG conclui que o valor seria de indiscutível natureza salarial e, portanto, seria impenhorável.
No STJ, o shopping alegou que, no momento em que o imposto é descontado da remuneração, deixa de ser verba salarial e passa a ter natureza tributária. Por isso, questiona essa impossibilidade de penhorar a quantia depositada na conta-corrente a título de restituição de imposto de renda retido na fonte.
Ao analisar o recurso, a relatora, ministra Nancy Andrighi, destacou que não é toda e qualquer parcela da restituição de imposto de renda que pode ser considerada como derivada de verba salarial ou remuneratória. O imposto de renda pode incidir, por exemplo, sobre recebimentos de aluguéis, lucro na venda de determinado bem, aplicações financeiras, entre outras possibilidades. E, nesses casos, não se pode falar em impenhorabilidade da restituição do tributo, já que não decorre de salário.
A ministra ressaltou ainda que a restituição do IR nada mais é do que a devolução do desconto indevidamente efetuado sobre o salário, após o ajuste do Fisco. “Daí porque se pode dizer que a devolução do imposto de renda se trata de mera restituição de parcela do salário ou vencimento, fato que, por conseguinte, de maneira alguma desmerece o caráter alimentar dos valores a serem devolvidos”, arrematou a relatora.
A ministra reconheceu que o lapso temporal entre a data do recebimento do salário e a restituição do valor indevidamente recolhido não tem o condão de modificar sua natureza, até porque esse prazo não decorre de vontade do contribuinte, mas sim de metodologia de cálculo da Receita Federal. Justamente em razão do caráter remuneratório-alimentar, a ministra concluiu pela impenhorabilidade dos valores a serem restituídos pelo Fisco. Por isso, o pedido do shopping foi negado. Por unanimidade, os outros integrantes da Terceira Turma seguiram o entendimento da relatora.
Fonte: STJ
Dinheiro
Motorista com veículo próprio tem vínculo de emprego reconhecido com transportadora
A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o vínculo de emprego entre a empresa carioca Rio Lopes Transportes e um motorista que foi contratado para fazer entregas de produtos da firma, em veículo próprio. O veículo até portava logotipo da empresa, informou o Tribunal Regional da 1ª Região.
O empregado começou a trabalhar no início de 1995, como ajudante e motorista, responsável pelas entregas da empresa. Sete anos depois, ao tempo do ajuizamento da ação, ainda estava vinculado à empresa quando recebeu ordens para aguardar em casa até comunicação de serviço. Pediu a anotação em sua carteira de trabalho, férias, 13º salário, FGTS, alegando a existência da relação empregatícia.
A transportadora recorreu da sentença que reconheceu a existência do aludido vínculo, mas o Tribunal Regional da 1ª Região a manteve, ante a constatação de que estavam presentes ao caso elementos que configuravam a relação empregatícia, como a pessoalidade, habitualidade, subordinação, além da remuneração. O juiz ainda registrou que “as atividades do empregado estavam inseridas na atividade-fim da empresa”, acrescentou o acórdão regional.
Inconformada com o arquivamento de seu recurso de revista, a empresa entrou com o agravo de instrumento, mas aí também não obteve êxito. A ministra Dora Maria da Costa, relatora do agravo na Oitava Turma, lhe negou provimento, ao fundamento de que somente pela revisão dos fatos e provas é que se poderia reverter a decisão, o que não é permitido pela Súmula nº 126 do TST.
Assim, ficou mantida a decisão regional. O voto da relatora foi aprovado por unanimidade na Oitava Turma.
Fonte: TST
Dinheiro
Presidente da OAB/RS critica aprovação da PEC do Calote
O presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, criticou, nesta quinta-feira (26), a aprovação, em segundo turno, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 351/09, mudando as regras de pagamento dos precatórios — que determinam ao Estado a quitação de dívidas, depois de decisão final da Justiça.
A PEC permite que estados e municípios realizem um leilão no qual o credor poderá propor descontos para receber o dinheiro sem seguir a ordem de emissão dos precatórios. A matéria deverá ser votada também em dois turnos pelo Senado.
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Emerson-SP
9 de outubro de 2009 at 8:50 PM
Parabéns, eu sou funcionário do TJ e o presidente e não conseguimos nem o reajuste da data-base (que o Sr. José Serra simplesmente ignorou). Em São Paulo é assim niguém cumpri a Lei, nem o Governador, nem o Prefeito e tão menos o Tribunal de Justiça caloteiro
Emaliza
19 de outubro de 2009 at 4:45 PM
Meu Deus, só ele pra ter compaixão dos funcionários publicos do Estado de Se.Paulo.Há l0 anos não temos aumento.Aqui,este governador,Sr. José Serra não cumpre a Lei, não paga precatórios de alimentos,e o Tribunal de Justiça,na pessoa do seu Ilustre Presidente,dá aumentos generosos pra eles mesmos na calada da noite ou da madrugada.E nós como ficamos,nem reposição de inflação do passado não temos.Aposentador,nem se fala.Não tem mais dinheiro nem pros remédios.E este Governador ainda tem a pretensão de ser PRESIDENTE DESTE PAIS.
Ora,por favor,Será que ele não come,não tem familia,não toma remédios,nem que seja pra dor de barriga?O Presidente do Tribunal vai embora este ano, e dai?
Como ficamos nós do Poder Judiciário de S.Paulo. Nem o FAM, fator de atualização monetária que temos como direito adquirido, e que já se encontra pronto para ser pago, ele diz que não tem dinheiro.Que vergonha. Também estão cada dia mais longe do berço e perto da sepultura. O deles vem, porque querem deixar de herança para os parentes. “Isto é uma vergonha”,como diz nosso grande jornalista Boris Casoy. Obrigada.
Delmar
24 de novembro de 2009 at 8:37 PM
Lembro a vcs caros senhores que o sálário de analista informado de R$ 18.802,00 é final de carreira, já com média de 17 anos de serviços prestados. O salário inicial será em torno de R$ 10.000,OO o que é menor que um analista do Banco Central em início de carreira que é em torno de R$ 12.000,00, portanto o que buscamos nada mais é que isonomia com os outros poderes, nada mais.
MARCOS FEITOSA - ANALISTA DO SEGURO SOCIAL
2 de dezembro de 2009 at 10:46 PM
ACHO QUE O BRASIL DEVE APROVEITAR O MOMENTO DE CRESCIMENTO ECONOMICO E SOCIAL PARA DIMINUIR AS DIFERENÇAS E NÃO PARA APROFUNDA-LAS. SEI TAMBÉM QUE OS SERVIDORES DA JF SÃO QUALIFICADOS, NO ENTANTO AINDA ACHO QUE ESSES SALÁRIOS SÃO EXARCEBADOS PARA A NOSSA REALIDADE.
Alex
19 de março de 2010 at 9:30 AM
Bom dia
Gostaria de saber se este aumento será para todos os tribunais regionais do brasil (TRE, TRF, TRT)?
Sabe me informar se o Ministério Público da União também receberá algum aumento para ter seu salário reajustado?
att
Alex
Daniel
12 de junho de 2010 at 11:16 AM
QUE ABSURDO! Essas remunerações são aqui no Brasil? Pois em nada parece com a realidade da nação!
Há um terrível engano em lhes chamar de SERVIDORES PÚBLICOS, deveriam ser chamados de SERVIDOS PELO PÚBLICO!
Sou um servidor municipal, nível superior, que tem no mínimo 10x mais responsabilidade sobre mim do que um técnico judiciário, que ganha o salário inicial muito maior do que a minha remuneração de 6 anos de carreira, da qual eu não reclamos pois é muito superior a média de mercado paga aos nobres advogados, contadores, dentistas e tantos outros que suam sangue para, talvez, colocar 4 mil reais no bolso no ffinal do mês, sem direito a férias, 13o salário, nem tampouco estabilidade.
O setor produtivo, que gera renda que deveria virar esta mesa e ir pra cima do STF para parar com essa baixaria!
Somos servidores, devemos servir ao público e não estorquilos. Lembro-me sempre que nem tudo que é legal é necessariamente moral!
Meus subordinados fazem muito mais do que um técnico judiciário e ganham R$ 1.200,00, e estão satisfeitos com suas remunerações, o Procurador Geral ganha R$ 6.000,00 e está satisfeito com seu salário.
Detalhe: nosso município é o que melhor paga seus funcionários no RS.
PROTESTO CONTRA A (IN)JUSTIÇA FEDERAL!